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PLAZA DE TOROS DE TOMAR

Plaza João Branco Núncio. Hermosa plaza inaugurada en 1885. Capacidad para 5.200 espectadores.

Anteriormente hubo dos instalaciones provisonales, en madera, erigidas en el mismo lugar: la primera estuvo en pie de 1884 a 1894 y la segunda se contruyó en 1894 y solo duró hasta la temporada siguiente. Las obras del coso actual comenzaron en 1907 y se concluyeron en mayo de 1908. Se levantó a iniciativa de ilustres tomarenses como Diogo do Vale, João Torres Pinheiro, Carlos Baptista, Joaquim Maria de Almeida, António Duarte Silva, António Duarte Faustino, Carlos Alberto da Fonseca, Manuel Saraiva e José Pereira Prista. Posteriormente ofrecieron el edificio a la Santa Casa da Misericórdia de Tomar.

El 24 de mayo de 1908 tuvo lugar el festejo de inauguración. Actuaron los caballeros Manuel Casimiro de Almeida, sus hijos José Casimiro de Oliveira y Fernando de Oliveira, y los toreros de a pie Jorge Cadete, Teodoro Gonçalves, Ribeiro Tomé, Francisco Saldanha y Tomás da Rocha. También actuaron el Grupo de Forçados de Tomar, el Grupo de Forçados de Golegã y el Grupo de Forçados de Riachos. Se lidiaron toros de António Luís Lopes.

“Planta central, em forma de polígono regular multifacetado, centrado pelo espaço circular da arena. Volume simples, prismático, parcialmente coberto por telhado polifacetado. A fachada principal, virada a S., com pilastras laterais almofadadas, é rematada por cornija moldurada e platibanda; nela rasga-se a porta principal de acesso, de verga em arco redondo, com fecho destacado. Sobre a porta uma lápide refere: “Praça de touros. Património da Santa Casa da Misericórdia de Tomar. Inaugurada em 1908″. Nas 2 faces que enquadram a fachada principal rasgam-se os vãos das bilheteiras, igualmente moldurados e de verga semicircular; nas faces viradas a E. e O. as restantes portas de acesso ao interior da praça, com molduras e verga de perfil idêntico, 2 a nascente acedendo ao Sector Sol (bancadas e galerias), outra do mesmo lado, de vão mais elevado, destinada aos toureiros a cavalo, 3 a poente, de acesso aos Sectores Sol Sombra e Sombra (bancadas e camarotes); as portas alternam com janelas de rasgamento semicircular, também molduradas, protegidas por grades. A fachada N., de faces cegas, é rasgada na parte central por vão rectangular para entrada dos touros de lide. Nas faces viradas a S., E. e O. estão pendurados candeeiros em ferro da época da construção. Interior – em torno da arena, circular, dispõem-se as bancadas escalonadas, intercaladas pela plataforma para os músicos, a S., pela plataforma menor reservada ao director da corrida, do lado O.. Sobre as bancadas dispõem-se as galerias e os camarotes cobertos por telhado, antecedidos de arcaria trilobada recortada numa antepara em madeira. Vedações em ferro forjado, com ornatos envolutados, separam as bancadas das galerias e camarotes; vedações mais simples, de colunelos, enquadram as escadas e as plataformas, e separam as galerias, camarotes e as zonas de Sol e Sombra das bancadas. Sob as bancadas situam-se as zonas de serviço – enfermaria, bar, sanitários, escritórios, currais. Cronologia: 1884, 8 de Junho – inauguração da primeira praça, no local da actual, construída em terrenos doados à Misericórdia por João Ribeiro da Cruz e sua mulher, com corrida onde actuaram os cavaleiros Carlos Relvas e Bento de Araújo e os bandarilheiros Vicente Roberto e Roberto da Fonseca; 1903 – a praça encontrava-se parcialmente destruída; 1907, 13 de Maio – início da construção da actual praça sobre as ruínas da anterior, patrocinada por Diogo do Vale, Carlos Alberto da Fonseca, José Pereira Prista sobrinho e filho, Carlos Baptista, João Torres Pinheiro, Manuel Saraiva, António Duarte Faustino, António Duarte da Silva e José Gregório dos Santos; 1908, 24 de Maio – inauguração da praça com corrida em que participaram os cavaleiros Manuel e José Casimiro e os bandarilheiros Teodoro Gonçalves, Jorge Cadete, José Martins, Francisco Saldanha, Tomás Rocha e Francisco Xavier, os forcados da Golegã, Riachos e Tomar; tocaram as filarmónicas Nabantina e Gualdim Pais.” Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais.

plaza_de_tomar.txt · Última modificación: 2020/03/26 12:12 (editor externo)